domingo, 30 de maio de 2010


Era naquele canto escuro que me escondia quando tinha medo, quando não queria ouvir ninguém. Era lá que me sentia protegida quando a noite caía. E sabia que a partir do momento em que a porta se fechasse atrás de mim, que eu já não teria de esconder nada. Não fazia mal se eu começasse a chorar, não estaria ninguém a ver-me.

"Vejo-te nos meus sonhos.
Dou-te a minha mão,
Mas esta não te alcança.
Voltaremos a estar juntos,
Não perco a esperança.
Então descansa, no paraíso da minha mente.
Na memória de todos nós viverás
Eternamente, incomensuravelmente
Permanentemente, perduravelmente"

Lancelot

saudades caramba ! M.

Calm down Samantha ! You can do it.

sábado, 29 de maio de 2010

"Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo."

Miguel Gameiro

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Não te preocupes. Mal possa, pego nas minhas coisas e vou dar a volta ao mundo. Sem precisar de nada da tua parte. E quando esse dia chegar, nunca mais me vais voltar a ver.
E voltam as insônias e as preocupações.
FUCK!

YES !

quinta-feira, 27 de maio de 2010





How soon is now ?

I'm in love !
Podia estar neste momento a fumar o meu enquanto escrevia este post, mas já não o posso fazer. As ruas já não cheiram a erva, nem há mil bicicletas a arranjar uma forma de atropelar alguém, nem há mais aquela paz interior. E isso significa que já não estou onde posso, quero e mando. Estou de volta. É bastante verdade quando dizem que só sabemos que uma coisa valeu a pena quando sentimos a falta dela. E ainda a algumas horas voltamos e já quero voltar novamente. Ainda não tinha ido embora, e já queria voltar p'ra lá. Sabe mal estar em casa, e sabe ainda pior pensar no que isso tudo implica.

I Amsterdam.

sábado, 22 de maio de 2010

Amsterdão espera-me. Até quarta.
eu espero por ti. e nesse dia, pode ser que seja eu a dar-te um beijo na testa, não tu a mim. nunca se sabe.

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Tornei-me, sem querer (querendo), numa daquelas mulheres que dedicam o seu tempo ao trabalho e a si próprias, porque eu sou uma princesa e as princesas não sofrem !

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não olha. Não toca. Não mexe. Não observa. Não insiste. Não invade. Não manda mensagem. Não penetra. Não sente. Não ilude. Não vagueia. Não liga a luz. Não fala. Não ri. Não chora. Não respira. Não telefona. Deixa-me em paz.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O que aconteceu a menina que devorava livros assim que se deitava na cama? Era daquelas que era capaz de ler um livro por dia, ou durante uma semana. Tratava-os como seus melhores amigos, por conseguirem sempre fazê-la adormecer em segurança. Agora já não me lembro do que fala o livro que à tantos meses encostei no canto e deixei a apanhar pó por não ter tempo para lhe dedicar alguma atenção... Agora sofro com as minhas crises de insônias e não tenho nenhum melhor amigo na mesinha de cabeceira.

domingo, 16 de maio de 2010




"I decided we wasn't gon' speak so why are up 3 a.m. on the phone?

Why does she be so mad at me for?"

The Fray

sábado, 15 de maio de 2010

Um dia compenso-vos por tudo o que fizeram e fazem por mim. Por tudo o que já gastaram e o que ainda vão gastar comigo... Um dia vou ser uma boa filha.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Já pensaste bem na asneira que andas a fazer com tua vida ? Será que não consegues olhar para trás e ver o que tu eras e o que tu és hoje ? Tu hoje, não passas de mais um como todos os que andam aí, e tu não eras assim. Tu tinhas a tua unicidade, tu criaste a tua própria religião, tu escolhias caminhos. Não conheço ninguém que viva como tu vivias. Gostava mesmo de ti. Deve ser por isso que me apaixonei. Sempre foste porto de abrigo, e sempre que tu chegavas, trazias a tranquilidade contigo. Tudo em ti emanava tranquilidade. Tu eras paz. Agora estas em conflito aberto contigo próprio, porque tu queres TANTA coisa, tens TANTOS planos, mas não consegues concretizar nada. E tu não te importas. Tu sentas-te a espera que o mundo gire a tua volta e que as coisas mudem sozinhas. Tu arranjaste uma forma para te distraires, mas a forma que tu arranjaste só faz com que os teus planos, não passem de planos. Eu amo-te B. Mas eu não consigo fazer nada, tu não me ouves, tu simplesmente não queres saber. Só queres que as coisas se resolvam sozinhas. E tu assim, não consegues.

(qualquer dia destes acabamos por no chatear
por causa destas coisas, mas eu espero que
entendas que te amo, e que não suporto
ver-te a destruir a tua vida.)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
És tu quem quer

Mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi

Que aqui está frio demais para me sentir... mas queres
ficar?

Tiago Bettencourt


Estaria a mentir-te se te dissesse que nada do que conversamos hoje me magoou. :|

quarta-feira, 5 de maio de 2010



Love is a funny thing. You expect it to be easy. You expect it to be a world of roses and laughs and perfect moments that you find only in movies. You expect him to always say the right thing, and always know exactly how you feel, or exactly how to react to it. You expect him to calm you down when you’re yelling or to chase you when you run away. You expect so much that you feel entirely, and utterly defeated when something doesn’t exactly match up with all your plans. But that’s the thing.
Love isn’t a plan. It doesn’t have a certain beginning and it certainly has no end or visible finish line to those deeply in it. Love happens, it is so incredibly messy. People around you can’t comprehend why you do the things you do, or why you fight so hard for something that seems to cause you so much pain, because simply, they can’t see. They can’t see the invisible ring of insanity that surrounds you when you’re in love. It’s inconvenient and painful and devastating at times, but we can’t live without it.
What you don’t learn is how hard love is. How it isn’t worth it until we ate complete and utter idiots about it. Love isn’t him calming you down when you yell. It’s him yelling, just as loud, just as hard, right back at you, right in your face to wake you up and to keep you grounded. It isn’t him bringing you roses everyday or cute things that make your relationship appear more presentable. It’s right after fight, that drains the life and bones right out of both of you, and yet him showing up at your door the next morning anyway. It’s not him saying all the right things or knowing exactly how to handle you. So no, it’s not him caressing your hair and telling you everything is going to be okay. It’s him standing there, admitting he’s just as scared as you are.
You have to remember that with love, you’re not the only one involved. You’ve unknowingly put your life, your heart into the palms of another’s hands and saying, “here. Do what you will. Mash it into a million pieces. Mash it into meat. Or forget I ever handed it to you in the first place. Just as long as you have it.”
It makes reality invisible and it erases all the lines that we shoudn’t cross. Because love isn’t about fencing ourselves in; feeling safe, feeling sure about the future. It’s about scaring the shit out of every nerve in our body, but pushing forward anyway. Because all the fighting and all the tears and all the uncertainty is worth it. And it’s a hell of a lot better than being 100% happy without someone to show us that there is a world of a difference between feeling “happy” and feeling whole.